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CEFOXITINA SÓDICA


Ações terapêuticas.

Antibiótico.
Propriedades.
É uma cefalosporina injetável de segunda geração com atividade bactericida sobre numerosos microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos, especialmente bactérias anaeróbias Bacteroides. Sua ação antibacteriana é devida à inibição da síntese da parede celular, é resistente a uma grande variedade de betalactamases e cefalosporinas. Após a sua administração intravenosa ou intramuscular é detectável no líquido sinovial, pleural e na bile, em concentrações ativas. A cefoxitina pode ser administrada em pacientes que recebem aminoglicosídeos simultaneamente (gentamicina, tobramicina ou amicacina), ampicilina e ureidopenicilinas. Sua meia-vida é de 50 minutos, sua ligação às proteínas é elevada (70%-75%) e sua eliminação é renal (90%).
Indicações.
Infecções por cepas suscetíveis, demonstradas por antibiograma. Trato respiratório inferior: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, E. coli, Klebsiella sp., Haemophilus influenzae, Bacteroides sp. Geniturinárias: E. coli, Klebsiella sp., Proteus mirabilis, Morganella, Proteus vulgaris, Providencia sp., Neisseria gonorrhoeae (não complicada). Intra-abdominais: E. coli, Klebsiella sp., Bacteroides sp., Clostridium sp. Ginecológicas: E. coli, Neisseria gonorrhoeae, Bacteroides sp., Clostridium sp., Peptococcus sp., Peptostreptococcus sp., e estreptococos do grupo B. Septicemia: S. pneumoniae, S. aureus, E. coli, Klebsiella sp., Bacteroides sp. Osso e articulações: S. aureus. Pele: S. aureus, S. epidermidis, E. coli, Proteus, Klebsiella sp., Bacteroides sp. Peritonite, apendicite, endometrite, doença inflamatória pélvica, colecistite.
Posologia.
Adultos: 1 g a 2 g a cada 8 horas IV ou IM. Como profilaxia, 2 g antes da cirurgia. Lactantes e crianças: 80 a 160 mg/kg/dia divididos em quatro a seis tomadas. A dose deve ser ajustada em pacientes com insuficiência renal.
Reações adversas.
Em geral é bem tolerada. Os efeitos adversos mais comuns têm sido reações locais na região da injeção IV ou IM. Foram observados erupção cutânea, prurido, febre e outras reações alérgicas, inclusive anafilaxia, nefrite intersticial e edema angioneurótico. Hipotensão arterial; náuseas e vômitos, eosinofilia, leucopenia, granulocitopenia, neutropenia, anemia (inclusive anemia hemolítica), trombocitopenia e depressão da medula óssea. Em alguns pacientes, em particular nos que têm hiperazoemia, a prova de Coombs direta pode tornar-se positiva durante o tratamento com cefoxitina. Foram observados aumentos passageiros das transaminases glutâmico-oxalacético e pirúvica, da desidrogenase láctica e da fosfatase alcalina no soro; icterícia, como também aumentos da creatinina sérica e do nitrogênio ureico sanguíneo.
Precauções.
Alergenicidade cruzada com outros antibióticos betalactâmicos, colite pseudomembranosa, insuficiência renal. Por não existirem provas conclusivas, recomenda-se não utilizar cefotixina em mulheres grávidas a não ser que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto. A lactação deve ser interrompida se a mãe precisa receber este fármaco. A segurança e a eficácia em crianças menores de três meses não foram estabelecidas.
Interações.
Aminoglicosídeos: aumento da nefrotoxicidade. Com metronidazol, cloranfenicol e clindamicina conseguem-se efeitos anaerobicidas.
Contraindicações.
Hipersensibilidade à cefoxitina e a outras cefalosporinas. 

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