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REMIFENTANIL


Ações terapêuticas.

Analgésico opioide.
Propriedades.
É um agonista opioide do receptor mü que apresenta um rápido início de ação, porém com duração muito curta (ação ultracurta). A analgesia é alcançada muito rapidamente, estendendo-se por apenas cerca de 3 a 10 minutos. Este efeito é neutralizado por antagonistas como a naloxona. Esta rápida perda de ação é atribuída a sua rápida hidrólise pelas estearases sanguíneas e teciduais, originando metabólitos inativos. A maior parte do fármaco é eliminada na forma de um metabólito carboxilado. Sua meia-vida de eliminação é de 8 a 20 minutos menor do que a do alfentanil.
Indicações.
Analgésico utilizado durante a indução ou manutenção da anestesia geral e para a continuação da analgesia no período pós-operatório imediato, durante a transição para analgésicos de ação prolongada.
Posologia.
Para a analgesia na indução da anestesia administra-se a uma velocidade de infusão IV de 0,5 mg/kg a 1 mg/kg por minuto. Em pacientes com mais de 65 anos, estas doses devem ser reduzidas à metade.
Superdosagem.
Em caso de superdose, os efeitos observados se manifestam como um prolongamento de sua ação farmacológica. O tempo de duração destes efeitos é curto e está limitado ao período imediato à administração do fármaco.
Reações adversas.
Os efeitos adversos observados compreendem náuseas, vômitos, hipotensão, rigidez musculoesquelética, bradicardia, depressão respiratória aguda, apneia e tremores pós-operatórios; com menor frequência, detectaram-se hipóxia, constipação e sedação. Estes efeitos desaparecem dentro de poucos minutos após interrupção ou diminuição da adminstração do remifentanil.
Precauções.
Em pacientes com bradicardia ou risco de falha cardíaca, pode aparecer bradicardia ou hipotensão grave. Administrar somente se houver disponibilidade imediata de equipamentos de ressuscitação. Administrar com precaução a pacientes com hipertensão intracraniana, lesão intracraniana (risco de depressão respiratória e hipertensão; ademais, os opioides podem ocultar sintomas de lesão encefálica), doença pulmonar obstrutiva ou hipertireoidismo (potencialização da depressão respiratória), gravidez.
Interações.
Naloxona: reverte os efeitos do remifentanil. Pode ser administrado como coadjuvante na anestesia balanceada com propofol, óxido nitroso e vecurônio. Pode ser administrado com coadjuvante na anestesia total com propofol.
Contraindicações.
Hipersensibilidade ao fármaco e a outros análogos fentanílicos. Administração intratecal ou peridural. 

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