Ações terapêuticas.
Antidiabético.
Propriedades.
A repaglinida induz um aumento da
produção de insulina pelo pâncreas durante a ingestão de alimentos. O fármaco
foi avaliado no tratamento de diabetes do tipo II (diabetes mellitus
não-insulino dependente) ou diabetes do adulto como coadjuvante da dieta e do
exercício. O tratamento deve ser iniciado somente se a dieta, o exercício
físico e a redução de peso não permitam, por si sós, um controle adequado da
glicemia.
Indicações.
Diabetes mellitus
não-insulinodependente (tipo II).
Posologia.
Dose inicial: 0,5 mg antes de cada
refeição principal, podendo aumentar-se até 4 mg. Dose máxima recomendada: 16
mg por dia. Nota: caso haja esquecimento de uma dose, realizar a tomada
seguinte de forma habitual, sem duplicá-la. A repaglinida pode ser administrada
em combinação com metformina.
Superdosagem.
Pode provocar hipoglicemia, cefaleia,
enjoo, cansaço, palpitação, nervosismo e tremores, náuseas, sudorese, vômitos,
desidratação, perda da consciência. Tratamento: administração de glicose,
açúcar ou bebidas açucaradas.
Reações adversas.
Hipoglicemia. Sintomas
gastrintestinais: dores abdominais, diarreia, náuseas, vômitos, prisão de
ventre. Em raras ocasiões: transtornos visuais e aumento das enzimas hepáticas.
Precauções.
Deve ser ingerida antes de cada
refeição principal. Devido à falta de estudos apropriados, não se recomenda sua
administração a pacientes com idade inferior a 12 anos ou superior a 75 anos,
ou ainda a pacientes com insuficiência renal ou hepática, moderada ou grave.
Evitar sua administração em pacientes afetados por diabetes do tipo I (diabetes
mellitus insulinodependente) ou cetoacidose diabética. Recomenda-se não
administrar repaglinida a mulheres grávidas ou em fase de amamentação. Deve-se
alertar o paciente para a necessidade de tomar precauções no sentido de evitar
a hipoglicemia, se vai dirigir veículo ou operar maquinaria pesada ou, caso
contrário, abster-se de realizar tais atividades.
Interações.
A repaglinida pode ser administrada em
combinação com a metformina. A dose necessária de repaglinida pode alterar-se
na vigência de uso dos seguintes medicamentos: inibidores da monoaminoxidase
(IMAO), b-bloqueadores inespecíficos, inibidores da enzima conversora de
angiotensina (IECA), salicilatos, ácido acetilsalicílico, octreotida,
anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE), esteroides anabolizantes e
corticosteróides, anovulatórios orais, tiazidas, danazol, antitireoidianos,
simpaticomiméticos (antiasmáticos), antifúngicos (cetoconazol), antibióticos
(eritromicina), indutores de enzimas hepáticas (rifampicina, fenitoína),
álcool.
Contraindicações.
Hipersensibilidade à repaglinida.
Diabetes mellitus do tipo I. Acidose diabética.