Ações terapêuticas.
Miorrelaxante.
Propriedades.
Usada como cloridrato, a
ciclobenzaprina suprime o espasmo do músculo esquelético de origem local, sem
interferir com a função muscular. Foi demonstrado que a ação sobre a formação
reticular reduz o tônus motor, influenciando o sistema motor gama e alfa.
Diminui o tônus muscular aumentado do músculo esquelético sem afetar o SNC nem
a consciência.
Indicações.
Cervicobraquialgias, lombalgias,
torcicolos, fibrosite, periartrite escapuloumeral. Espasmos musculares
associados com dor aguda e de etiologia musculoesquelética.
Posologia.
A dose usual de ciclobenzaprina é de
10 mg 2 a 3 vezes ao dia, distribuídos em intervalos iguais. Conforme critério
médico, podem ser administrados 40 mg ao dia; não se recomenda exceder 60 mg
diários.
Reações adversas.
Nas doses recomendadas, a
ciclobenzaprina é muito bem tolerada. Ocasionalmente, podem ocorrer enjoos,
secura bucal e sonolência.
Precauções.
A ciclobenzaprina deve ser usada
somente por períodos não maiores que 2 a 3 semanas. Deve ser administrada com
cautela a pacientes medicados com fármacos anticolinérgicos, pessoas que operam
máquinas ou dirigem veículos. Como se carece de experiência, não se recomenda
sua administração a crianças.
Interações.
Não administrar simultaneamente com
antidepressivos tricíclicos (por exemplo amitriptilina, imipramina), inibidores
da monoaminoxidase (fenilzina, tranilcipromina). Pode potencializar os efeitos
do álcool, barbitúricos ou outros fármacos depressores do sistema nervoso
central.
Contraindicações.
Hipersensibilidade à ciclobenzaprina e
glaucoma. Retenção urinária. Uso simultâneo de IMAO. Fase aguda pós infarto do
miocárdio. Pacientes com arritmias cardíacas, bloqueio ou alterações da
conduta; insuficiência cardíaca congestiva. Hipertireoidismo.