Ações terapêuticas.
Antibiótico.
Propriedades.
A cefalexina é um cefalosporina de
primeira geração. Desenvolve sua ação preferencialmente sobre germes
Gram-positivos e, com muito menos frequência, sobre Gram-negativos. É um
antibiótico betalactâmico, cujo mecanismo de ação é a lise da parede
bacteriana. No espectro útil, são considerados: Streptococcus -hemolítico,
Staphylococcus aureus, incluindo cepas produtoras de penicilinase, Escherichia
coli, Proteus mirabilis, Klebsiella sp., Haemophilus influenzae e Moraxella
(Branhamella) catarrhalis. A cefalexina é um ácido estável que pode ser
administrado por boca juntamente com as refeições; é absorvido com rapidez no
trato gastrintestinal e atinge o pico de concentração plasmática 1 hora após a
administração. Pode-se determinar os níveis plasmáticos até 6 horas após a
ingestão. 70% da droga são excretados por filtração glomerular e secreção tubular,
sem modificações, na urina, durante 12 horas após a administração. A meia-vida
de eliminação é de uma hora e meia.
Indicações.
Infecções do trato respiratório, pele,
osso e geniturinário por germes suscetíveis.
Posologia.
Adultos: 1 a 4 g/dia, divididos em 4
vezes por dia. Crianças: 50 a 100 mg/dia, divididos em 4 vezes/dia.
Reações adversas.
Distúrbios gastrintestinais, raramente
náuseas, vômitos e colite pseudomembranosa; mais frequentemente, diarreia, dor
abdominal, dispepsia, gastrite e icterícia. Hipersensibilidade: exantema,
urticária, angioedema e raramente eritema multiforme, Síndrome de
Stevens-Johnson, epidermólise tóxica e anafilaxia. Outras reações colaterais
informadas são prurido anal e genital, enjoos, cefaleia e alucinações; artralgias,
nefrite intersticial, eosinofilia, neutropenia, trombocitopenia e elevação
transitória de transaminases.
Precauções.
Antes de indicar cefalexina, devem ser
investigadas as reações de hipersensibilidade prévia às cefalosporinas ou
penicilinas. Foram descritas reações parciais cruzadas de hipersensibilidade
com as penicilinas. O tratamento com antibióticos de amplo espectro pode
alterar a flora do cólon e permitir o crescimento de Clostridium difficile,
cuja toxina produz diarreia associada com colite pseudomembranosa. Foram
relatados exames de Coombs positivos. Deve ser administrada com cuidado na
presença de insuficiência renal. Com o uso de cefalexina, pode ocorrer reação
de glicose na urina com resultado falso-positivo.
Interações.
Quando administrada com
aminoglicosídeos, deve ser controlada a função renal.
Contraindicações.
Pacientes com alergia conhecida ao
grupo de antibióticos betalactâmicos (penicilinas e cefalosporinas).