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Ácido Tranexâmico (Transamin)

Nome Comercial: Transamin

Ações terapêuticas: Agente anti-hemofílico

Propriedades:
Trata-se de um agente antifibrinolítico que inibe a degradação do coágulo através da inibição da ativação do plasminogênio, reduzindo a conversão de plasminogênio em plasmina (fibrinolisina), uma enzima que degrada os coágulos de fibrina, fibrinogênio e outras proteínas plasmáticas, incluindo os fatores procoagulantes V e VIII. In vitro, a potência do ácido tranexâmico é de 5 a 10 vezes maior do que a do ácido caproico. É absorvido rapidamente pelo trato gastrintestinal e distribui-se por todos os tecidos; atravessa a barreira placentária e é eliminado no leite materno. É eliminado principalmente por via urinária essencialmente na forma inalterada.

Indicações:
Tratamento profilático e curativo das hemorragias por aumento de fibrinólise. Tratamento do edema angioneurótico hereditário.

Posologia:
Adultos: via intravenosa: 0,5 g a 1 g, duas a três vezes ao dia, administrados lentamente e em um lapso de tempo não inferior a 1 ml/min. Via intramuscular: dose de ataque, 0,5g a cada quatro a seis horas. Via oral: 1 g a 1,5 g duas a três vezes ao dia. Crianças: via intravenosa: 10 mg/kg duas a três vezes ao dia. Via oral, 25 mg/kg duas a três vezes ao dia.

Superdosagem:
Até o momento, não se descreveram casos de intoxicação com este fármaco.

Reações adversas:
As principais reações adversas compreendem náuseas, vômitos e diarreias, as quais, via de regra, desaparecem com a diminuição das doses.

Precauções:
Recomenda-se administrar com precaução em pacientes com insuficiência renal, em virtude do risco de acúmulo. Caso se apresente hematúria maciça, o ácido tranexâmico deve ser empregado com precaução dado o risco de uma obstrução uretral. Os pacientes com tendência trombótica pronunciada não devem ser tratados com ácido tranexâmico, exceto quando seja administrado simultaneamente um anticoagulante. Não administrar por via intravenosa rápida, em razão do aumento da incidência de efeitos adversos.

Interações:
Complexo coagulante anti-inibidor ou complexo fator IX: o uso com estes fatores pode ser de utilidade no controle pericirúrgico do hemofílico; não obstante, a administração conjunta aumenta o risco de complicações trombóticas. Recomenda-se utilizar o ácido tranexâmico como enxaguatório bucal em extrações dentárias, ou retardar em 8 horas a administração do ácido tranexâmico após a administração de complexos de fatores de coagulação. Estrógenos, contraceptivos estrogênicos, anovulatórios orais contendo estrógenos: há aumento do risco potencial de trombogênese. Agentes trombolíticos, alteplase (TPA: ativador do plasminogênio tipo estreptoquinase, não isolado), estreptoquinase, uroquinase: o ácido tranexâmico poderia ser útil no tratamento da hemorragia causada por agentes antitrombolíticos, efeito antagônico.

Contraindicações:
Hipersensibilidade ao fármaco. 

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