Ações
terapêuticas.
Antimicótico
tópico.
Propriedades.
O
príncipio ativo é a amorolfina (INN), cloridrato de
rac-cis-4-{3-4-(1,1-dimetilpropril)fenil!-2-metilpropril}-2,6-dimetil-morfolina.
A amorolfina é a primeira molécula de um novo grupo químico de drogas
antifúngicas, os derivados morfolínicos, que agem principalmente através de uma
potente e dupla inibição específica da biossíntese do esterol na célula do
fungo. Nenhuma da 400 cepas de Candida sp., ou Trichophyton sp. testadas
in vitro, mostraram uma resistência importante à amorolfina. Estudos
sobre a absorção cutânea da amorolfina em apresentação tópica, assim como a
monitoração dos níveis da droga no plasma, em pacientes tratados por
onicomicose ou dermatomicose, demonstraram uma absorção pequena, mas somente
após aplicação repetida, sob rigorosas condições oclusivas. A exposição
sistêmica à amorolfina após uma aplicação tópica regular foi considerada
mínima. Em doses intravenosas, em animais de laboratório, a maior parte da
droga foi excretada na urina e nas fezes, até 48 horas após administração.
Indicações.
Indicado
em dermatomicoses causadas por dermatófitos, tinea do pé, tinea crural, tinea
do corpo, tinea da mão. Também indicado na candidíase cutânea e pitiríase
versicolor. Indicado em onicomicoses causadas por dermatófitos, leveduras e
fungos filamentosos não dermatófitos.
Posologia.
Considerado
mais adequado para tratamento das onicomicoses foi a apresentação esmalte a 5%,
uma aplicação uma vez por semana. Este regime de dosagem parece aumentar a
aderência ao tratamento. Nas dermatomicoses indica-se a amorolfina creme,
somente uma vez por dia, em formulação a 0,25%.
Reações
adversas.
Não houve
episódios sistêmicos em nenhum dos pacientes tratados com amorolfina creme. Em
testes terapêuticos, não houve reação eritematosa local, ou quando presente,
leve. O esmalte para unhas e o creme foram muito bem tolerados. As reações ao
esmalte foram leves, tenderam a ser transitórias e não mostraram nenhum efeito
relacionado à droga.
Precauções.
Devida à
falta de experiência clínica disponível até hoje, as crianças particularmente
as pequenas e os bebês não devem ser tratados com amorolfina. O uso de esmalte
cosmético ou o uso de unhas artificiais deverá ser evitado durante ou o uso de
unhas artificiais deverá ser evitado durante o tratamento com amorolfina
esmalte para unhas. Em virtude da exposição sistêmica à amorolfina após o uso
do esmalte para unhas e do creme ser extremamente baixa, o risco fetal nos
seres humanos parece ser insignificante. Porém, o tratamento com creme está
contraindicado para tratamento oclusivo durante a gravidez ou a lactação.
Contraindicações.
Aquelas
recomendadas durante gravidez e lactação. Não deverá ser usado por pacientes
que tenham mostrado hipersensibilidade ao tratamento.