Ações
terapêuticas.
Oligonutriente.
Propriedades.
O
molibdato de amônio fornece molibdeno, um mineral que faz parte das várias
enzimas humanas, entre elas a xantinoxidase, a sulfitoxidase e a aldeidoxidase.
A primeira participa na conversão de xantina e hipoxantina em ácido úrico; a
sulfitoxidase converte o sulfito em sulfato e a última catalisa a conversão de
aldeídos tóxicos em ácidos orgânicos inócuos. Administra-se em presença de
deficiências de molibdeno, que costumam ocorrer em pacientes submetidos à
nutrição parenteral total (NPT) por tempo prolongado. O fármaco é adicionado à
solução de nutrientes.
Indicações.
Como
suplemento das soluções de NPT para a prevenção e tratamento da deficiência de
molibdeno.
Posologia.
Uma
solução estéril que contém 46 g de molibdato de amônio tetraidratado por
mililitro, equivalente a 25 g de molibdeno por mililitro, adiciona-se às
soluções de NPT em adultos em quantidade suficiente para fornecer 20 a 120 g
de molibdeno por dia. Em crianças a dose deve ser calculada por extrapolação.
Superdosagem.
Podem
aparecer sintomas de gota, com hiperuricemia e elevados níveis de
xantinoxidase.
Reações
adversas.
Não
ocorrem nas doses terapêuticas.
Precauções.
Quantidades
excessivas de molibdeno podem provocar deficiência de cobre. A solução de
molibdato de amônio é hipotônica. A excreção de molibdeno é biliar e urinária;
na presença de insuficiência hepática ou renal pode ser necessário um ajuste da
dose. Os perfis metabólicos de purinas e enxofre devem ser observados nos
pacientes que recebem molibdeno. Por não existirem provas conclusivas,
recomenda-se não utilizar em gestantes ou durante a lactação, a menos que o
benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto. Devido ao risco de
flebite, deve ser administrado em forma diluída.
Contraindicações.
Não
administrar em pacientes com insuficiência de cobre, a menos que esse íon seja
administrado concomitantemente.