Ações terapêuticas.
Nutrientes.
Propriedades.
São
aminoácidos, de origem natural, empregados em nutrição oral, e obtidos por
hidrólise proteica diferente dos de origem sintética, empregados somente por
via parenteral (IV). Existem 8 aminoácidos "essenciais" ou
indispensáveis: treonina, valina, leucina, isoleucina, lisina, metionina,
triptofano e fenilalanina; 2 "semiessenciais", arginina e histidina,
e 8 "não-essenciais": glicina, cisteína, prolina, tirosina, alanina,
ácido aspártico, ácido glutâmico e serina. São unidades estruturais proteicas
empregadas em estados de desnutrição proteica (hipoproteinemia). Por serem
absorvidos com rapidez no intestino delgado, por transporte ativo, os
aminoácidos circulam livremente no sangue (livres de ligadura proteica) e se
fixam nos tecidos, especialmente no fígado, rim e músculo. Sofrem um processo
de transaminação e desaminação oxidativo e sua eliminação renal é muito
escassa, já que são rapidamente utilizados pelo organismo em seu metabolismo.
Indicações.
Deficiência
proteica. Hipoproteinemia. Desnutrição.
Posologia.
Por via
oral os hidrolisados proteicos são empregados em doses de 10 a 60 g diários e
por infusão venosa a soluções de aminoácidos cristalinos a 5%, 3 vezes ao dia.
Reações
adversas.
Apresentam-se
somente por sua aplicação parenteral em forma de distúrbios digestivos
(náuseas, vômitos) ou reações febris.
Precauções.
Não
apresenta.
Interações.
Não
apresenta.
Contraindicações.
Insuficiência
hepática ou renal grave. Anúria.