Propriedades:
Como todos os progestagênios, favorece a transformação do endométrio proliferativo em endométrio secretor. Inibe a liberação de gonadotrofinas hipofisárias e previne assim a maturação folicular e a ovulação. Inibe a contratilidade uterina e, em animais, demonstrou um efeito favorável sobre a manutenção da gravidez sem que apareçam efeitos hormonais adversos. O uso do alilestrenol juntamente com o repouso pode prevenir o perigo de aborto no início da gravidez e interromper o trabalho de parto prematuro. A resposta aos progestagênios nos tecidos-alvo depende de um prévio estímulo estrogênico. É bem absorvido no trato gastrintestinal e é biotransformado em nível hepático.
Indicações:
Risco de aborto. Em pacientes que habitualmente sofrem abortos. Risco de parto prematuro.
Posologia:
Via oral: no risco de aborto 15 mg/dia em três doses, durante 5-7 dias. Em pacientes que habitualmente sofrem abortos: 5 a 10 mg/dia, uma vez diagnosticada a gravidez e até um mês depois do período crítico. No risco de parto prematuro: a dose de referência 40 mg/dia deve ser individualizada.
Reações adversas:
Náuseas, vômitos, edemas, cefaleias.
Precauções:
Os progestagênios devem ser suspensos se a paciente apresentar uma perda repentina da visão, aparecimento de proptose, diplopia ou enxaqueca; se o exame de olho indicar edema papilar ou lesões vasculares da retina, deve-se evitar a administração de progestagênios. Estes fármacos podem causar retenção de fluidos, por isso, condições que possam ser afetadas por este efeito devem ser supervisionadas durante a administração: epilepsia, enxaqueca, asma, disfunção cardíaca ou renal. Administrar com precaução em pacientes com antecedentes de depressão.
Contraindicações:
Tromboflebite, desordens tromboembólicas, apoplexia cerebral ou pacientes com antecedentes dessas condições. Carcinoma de mama suspeito ou diagnosticado. Sangramento vaginal não-diagnosticado.