Ações terapêuticas.
Antioxidante celular.
Propriedades.
No homem, a absorção de uma dose oral
de idebenona (de 10 a 100 mg) é rápida, com pico de concentração 1 a 2 horas
após a ingestão. Após a administração de 100 mg de idebenona, antes e depois
das refeições, a concentração média máxima é de 439 ng/ml e 787 ng/ml,
respectivamente. A meia-vida e a área abaixo da curva é de 13,1 e 21,7 horas e
2.795 e 4.158 h x ng/ml, seguintes à administração da droga antes e após as
refeições. A idebenona ingressa com rapidez na célula cerebral, de onde segue
uma distribuição subcelular, e uma quantidade significativa localiza-se nas
mitocôndrias. A droga não é acumulada no sangue mesmo após administrações
consecutivas. A via metabólica da idebenona implica a excreção renal e
hepática, em proporções aproximadamente similares. A droga metaboliza-se por
oxidação da cadeia lateral, seguida por betaoxidação, redução do anel quinônico
e posterior conjugação. O acréscimo da meia-vida da idebenona, observado com a
administração concomitante de alimentos, deve-se provavelmente à competição
pela via oxidativa.
Indicações.
Envelhecimento cerebral normal e
patológico. Déficit cognoscitivo benigno de idosos. Demência senil tipo
Alzheimer. Doenças cerebrovasculares crônicas. Arteriosclerose cerebral.
Demência senil multinfarte. Sequela de enfarte cerebral. Sequela de hemorragia
cerebral.
Posologia.
A dose usual é de 30 mg, 3 vezes ao
dia, após as refeições.
Reações adversas.
Excepcionalmente, em estudos clínicos
controlados e durante a farmacovigilância, foram descritos efeitos adversos de
muito baixa frequência. Reações de hipersensibilidade, como erupção cutânea
(neste caso deve-se suspender o tratamento). Gastrintestinais: náuseas,
epigastralgias, diarreia. Psiconeurológicos: tremor, insônia, tonturas, cefaleia.
Bioquímicos: elevação de TGO-AST, TGP-ALT, LDH, fosfatase alcalina.
Precauções.
Ministrar com precaução na presença de
insuficiência hepática ou renal grave. Gravidez.
Contraindicações.
Intolerância ao princípio ativo.