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DOPAMINA


Ações terapêuticas.

Estimulante cardíaco, vasopressor.
Propriedades.
Catecolamina endógena precursora imediata da norepinefrina. A dopamina estimula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso simpático. Atua sobre os receptores dopaminérgicos nos leitos vasculares renais, mesentéricos, coronários e intracerebrais e produz vasodilatação. Os efeitos dependem da dose. Com baixas doses (0,5 a 2 mg/kg/minuto) atua sobre os receptores dopaminérgicos (vasodilatação mesentérica e renal). A vasodilatação renal aumenta a taxa de filtração glomerular, da excreção de sódio e do volume de urina. Com doses baixas a moderadas (2 a 10 mg/kg/minuto) também exerce um efeito inotrópico positivo no miocárdio, devido à ação direta sobre os receptores b 1, e uma ação indireta mediante a liberação de norepinefrina dos lugares de armazenamento. Isto produz um aumento da contração do miocárdio e do volume de ejeção. Podem aumentar a pressão sistólica e a pressão do pulso.Com doses mais elevadas (10 mg/kg por minuto ou superiores) estimula os receptores alfa-adrenérgicos, com aumento da resistência periférica e vasoconstrição renal. A pressão sistólica e a pressão diastólica aumentam como resultado do incremento do gasto cardíaco e da resistência periférica. Não atravessa a barreira hematoencefálica e não se sabe se atravessa a placenta. Metaboliza-se no fígado, rins e plasma a compostos inativados por monoaminoxidase (MAO) e a catecol-O-metiltransferase (COMT). Aproximadamente 25% da dose são metabolizados em norepinefrina nas terminações nervosas adrenérgicas. Sua meia-vida no plasma é de aproximadamente 2 minutos e a ação dura menos de 10 minutos. É eliminada por via renal; cerca de 80% da dose excretam-se na urina em 24 horas.
Indicações.
Hipotensão aguda, choque cardiogênico, insuficiência cardíaca congestiva.
Posologia.
Para adultos: em infusão IV, de 1 a 5 mg/kg/minuto, com intervalos de 10 a 30 minutos, até obter a resposta desejada. Insuficiência cardíaca congestiva refratária: 0,5 a 2 mg/kg/minuto. Doença vascular oclusiva: 1 mg/kg/minuto. Não foi estabelecida a dosagem para crianças.
Reações adversas.
Requerem atenção médica e são de incidência mais frequente: dor no peito, dispneia, taquicardia ou palpitações, hipotensão, arritmias com doses elevadas. De incidência menos frequente: hipertensão e bradicardia. Com o uso prolongado de doses elevadas: intumescência ou formigamento dos dedos de pés e mãos, frio e dor nas mãos ou pés (vasoconstrição periférica). Sinais de superdosagem: hipertensão grave.
Precauções.
Antes de iniciar a terapêutica com dopamina, deve-se corrigir em sua totalidade a hipovolemia, se possível com sangue completo ou com um expansor de volume plasmático. Deve ser administrada em uma veia central para evitar o extravasamento, que pode originar necrose e escarificação dos tecidos circundantes. A interrupção repentina da terapêutica pode originar a hipotensão grave e a dose deve ser reduzida gradualmente.
Interações.
Os bloqueadores alfa-adrenérgicos podem antagonizar a vasoconstrição periférica produzida pelas doses altas de dopamina. Os anestésicos orgânicos por inalação aumentam o risco de arritmias ventriculares graves. Os antidepressivos tricíclicos podem potencializar os efeitos cardiovasculares da dopamina. O uso simultâneo de digitálicos ou levodopa pode aumentar o risco de arritmias cardíacas. O uso com ergotamina não é recomendado, porque pode originar a potencialização da vasoconstrição. O mazindol pode potencializar o efeito pressor da dopamina. Os IMAO podem prolongar e intensificar a estimulação cardíaca e os efeitos vasopressores da dopamina. A dopamina pode diminuir os efeitos antianginosos dos nitratos. Os alcaloides da rauwolfia podem diminuir seus efeitos hipotensores e prolongar a ação quando são administrados com dopamina.
Contraindicações.
Feocromocitoma. A relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de acidose, hipoxia, antecedentes de doença vascular oclusiva, embolismo arterial, endarterite diabética, doença de Raynaud, taquiarritmias ou arritmias ventriculares. 

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