Ações terapêuticas.
Colinérgico. Miótico.
Propriedades.
O carbacol é um agente
parassimpatomimético de ação dupla, pois não só estimula a placa motora da
célula muscular, como fazem os ésteres da colina, mas também inibe parcialmente
a colinesterase. Utiliza-se para diminuir a pressão intraocular no tratamento
de glaucoma.
Indicações.
Glaucoma.
Posologia.
Duas ou três gotas diárias de solução
0,01% em cada olho.
Superdosagem.
Em caso de superdose, administrar
atropina por via parenteral.
Reações adversas.
Ardência e prurido transitório. Em
algumas ocasiões, observam-se sintomas característicos dos inibidores da
colinesterase, ainda com epitélio intato. Cefaleias, sialorreia, síncope,
arritmia cardíaca, cãibras gastrintestinais, vômitos, asma, hipotensão,
diarreia, urgência miccional, sudorese incrementada, irritação ocular.
Precauções.
Somente para uso tópico (inibição da
colinesterase). Utilizar com precaução em pacientes com abrasão corneana, já
que uma excessiva penetração pode provocar toxicidade sistêmica. Administrar
com cuidado também a pacientes com asma brônquica, úlcera péptica ativa,
insuficiência cardíaca aguda, hipertireoidismo, espasmo gastrintestinal, obstrução
do trato urinário, doença de Parkinson, infarto do miocárdio recente,
hipertensão sistêmica, hipotensão. A micose dificulta a adaptação da visão à
escuridão. Por não existirem provas conclusivas, recomenda-se não utilizar em
mulheres grávidas a não ser que o benefício para a mãe supere o risco potencial
para o feto. A lactação deve ser suspensa se a mãe tiver que tomar o
medicamento.
Contraindicações.
Irite aguda. Hipersensibilidade ao
carbacol.