Ações terapêuticas.
Hipolipemiante.
Propriedades.
O bezafibrato, pertencente ao grupo
dos fibratos, possui uma estrutura mutável que o diferencia, quanto à
incidência de efeitos colaterais, dos hipolipemiantes clássicos. O bezafibrato
reduz fundamentalmente os níveis plasmáticos de triglicídeos e de lipoproteínas
de densidade muito baixa (VLDL).
Indicações.
Distúrbios metabólicos lipídicos
quando não forem suficientes as medidas dietéticas. Hiperlipoproteinemias IIb,
III, IV e V de Fredrickson.
Posologia.
A dose usual é de 400 mg diários, de
preferência após as refeições.
Reações adversas.
São pouco frequentes e, em geral,
remitem após poucas semanas, sem necessidade de interrupção do tratamento: doenças
gastrintestinais, erupções cutâneas, sonolência, fadiga, cefaleia, dores e
cãibras musculares.
Precauções.
Antecedentes de colelitíase. No início
do tratamento, deverão ser realizados controles de lipídios plasmáticos a cada
2 semanas.
Interações.
Pode potencializar os efeitos e a
toxicidade da fenitoína, dos hipoglicemiantes e anticoagulantes orais.
Contraindicações.
Afecções hepáticas graves, cirrose
biliar primária. Alterações da função renal com valores de creatinina sérica
superiores a 6 mg/100ml, na síndrome nefrótica. Gravidez e lactação.