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TROFOSFAMIDA


Ações terapêuticas.

Antineoplásico.
Propriedades.
Trata-se de um derivado da ciclofosfamida, cuja ação citotóxica é devida principalmente ao entrecruzamento das cadeias de DNA e RNA, bem como à inibição da síntese de proteínas. É bem absorvida no trato gastrintestinal; a taxa de ligação com proteínas plasmáticas é muito reduzida. É metabolizada no fígado e sua meia-vida apresenta-se prolongada em pacientes com insuficiência renal. Sua eliminação é por via urinária, sendo menos que 25% na forma inalterada.
Indicações.
Doença de Hodgkin e linfomas não-Hodgkin, mieloma múltiplo, leucemias mieloide e linfoide crônicas, leucemias mieloide e monocítica agudas, leucemia linfoblástica aguda, estágios avançados da micose fungoide, neuroblastoma, retinoblastoma, adenocarcinoma de mama, carcinoma de ovário e tumores germinais.
Posologia.
A dose inicial (1 a 3 semanas, até manifestar-se remissão): via oral, 300 mg a 400 mg ao dia. Dose de manutenção: via oral, 50 mg a 150 mg ao dia.
Reações adversas.
As principais reações adversas compreendem febre, calafrios, dores de garganta, supressão gonadal (amenorreia), enjoos, confusão, cansaço, fraqueza, tosse, dispneia, artralgias, hemorragias ou hematomas não-habituais, náuseas, vômitos, perda de peso.
Precauções.
Administrar com precaução em pacientes que apresentam leucopenia, trombocitopenia, afecção tumoral da medula óssea, alteração da função renal e/ou hepática, e naqueles que tenham sido submetidos previamente a tratamentos com radioterapia e/ou outros agentes citotóxicos. Caso ocorra leucopenia ou trombocitopenia pronunciada, deve-se suspender o tratamento até que os valores retornem a níveis satisfatórios. Assim, recomenda-se realizar periodicamente controles hematológicos e urinários durante o tratamento. É importante a ingestão de líquidos em abundância, para aumentar a diurese. Recomenda-se suspender o tratamento com trofosfamida caso haja manifestação de cistite hemorrágica. Pode haver supressão gonadal (amenorreia e azoospermia).
Interações.
Com o aumento da uricemia pode ser necessário ajustar a dose de alopurinol, colchicina, probenecida ou sulfimpirazona. A trofosfamida pode aumentar a atividade dos anticoagulantes orais. Os indutores de enzimas hepáticas aumentam a formação de metabólitos alquilantes da trofosfamida. O uso simultâneo de azatioprina, ciclosporina, mercaptopurina e corticóides pode aumentar o risco de infecção e o desenvolvimento de neoplasias.
Contraindicações.
Gravidez, lactação, varicela existente ou recente, herpes-zóster e em pacientes com hipersensibilidade ao fármaco. Em presença de adrenalectomia, depressão da medula óssea, gota, disfunção hepática ou renal, o balanço risco/benefício deverá ser ponderado. 

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