Ações terapêuticas.
Ativador do metabolismo cerebral.
Propriedades.
Agente nootrópico, caracterizado por
elevar o rendimento energético dos neurônios, facilitando, desta forma, a restauração
do funcionamento das células corticais submetidas a estresse ou hipóxia. O
piracetam eleva também a resistência à hipóxia neuronal e facilita a
recuperação e a vigilância pós-anoxia. Ativa as funções cognitivas cerebrais
(atenção, memória), especialmente em idosos.
Indicações.
Síndrome senil involutiva, síndromes
pós-traumáticas, acidente cerebrovascular. Alterações de atenção e consciência,
delírio, confusão de origem vascular, estados comatosos e subcomatosos
(vasculares, traumáticos ou tóxicos). Crianças: transtornos da aprendizagem
(memorização, atenção e observação); transtornos de integração e do pensamento;
transtornos do comportamento e da adaptação ao meio; seqüelas psicoafetivas de
afecções neurológicas (ictus).
Posologia.
Via parenteral (para distúrbios da
consciência devidos a intoxicações, acidente cerebrovascular, delirium tremens,
traumatismos crânio-encefálicos): até 3 g/dia, subdivididos em três vezes. Via
oral: adultos, dose inicial de 2,4 g/dia, subdivididas em três vezes, até a
obtenção do efeito desejado, seguindo-se com dose de manutenção de 1,2 g/dia,
subdivididos em três vezes. Crianças: administrar 60 mg/kg/dia, subdivididos em
três vezes.
Reações adversas.
Agitação psicomotora e estimulação
sexual são raramente observadas.
Contraindicações.
Até o presente momento desconhece-se
qualquer contraindicação para este fármaco.