Ações terapêuticas.
Estimulante do sistema nervoso
central.
Propriedades.
A pemolina tem uma atividade similar à
dos outros estimulantes centrais (anfetaminas, metilfenidato), mas mostra
efeitos simpatomiméticos mínimos. Seu mecanismo de ação não foi estabelecido. O
fármaco é rapidamente absorvido no intestino e é biotransformado no fígado.
Indicações.
Doença de déficit de atenção com
hiperatividade. Narcolepsia, sonolência, estados de fadiga crônica.
Posologia.
Dose inicial recomendada: 37,5 mg/dia,
administrados em uma tomada única matinal. Esta dose pode ser aumentada em
18,75 mg até atingir a resposta desejada. A dose diária efetiva para a maioria
dos pacientes flutua entre 56,25 e 75 mg. A dose máxima recomendada é de 112,5
mg. Sua administração deve ser suspensa de vez em quando para determinar se há
recorrência dos sintomas de conduta que requerem a continuação do tratamento.
Superdosagem.
Vômitos, agitação, tremores,
hiper-reflexia, convulsões (que podem ser seguidas por coma), euforia,
confusão, delírio, alucinações, sudação, dor de cabeça, hiperpirexia,
taquicardia, midríase. O tratamento da superdose com pemolina deve ser de
suporte, mas existem informes que indicam que clorpromazina pode resultar útil
em uma diminuição dos efeitos simpatomiméticos e da estimulação central.
Reações adversas.
Elevação das enzimas hepáticas,
icterícia. Anemia aplásica. Tremores convulsivos, alucinações, insônia.
Precauções.
Foi informado que com a utilização
prolongada de estimulantes, as predições de crescimento não se cumprem nas
crianças. O tratamento de crianças a longo prazo deve ser cuidadosamente
monitorado. Administrar com cuidado a pacientes com função renal gravemente
afetada. A segurança e a eficácia em crianças menores de 6 anos não foram
estabelecidas.
Contraindicações.
Hipersensibilidade ao fármaco.
Pacientes com piora da função hepática. Agitação ou excitação psicomotora.