Ações terapêuticas.
Ansiolítico.
Propriedades.
É um derivado do carbamato. Seu
mecanismo de ação não é bem conhecido; ao que parece, atua em múltiplos locais
do SNC, incluindo o tálamo e o sistema límbico. Absorve-se bem no trato
gastrintestinal e metaboliza-se no fígado. A meia-vida plasmática é de
aproximadamente 10 horas e excreta-se por via renal (de 8% a 19% são excretados
de forma inalterada).
Indicações.
Distúrbios de ansiedade que requerem
tratamento a curto prazo. Não são indicados para ansiedade ou tensão associada
com a vida diária.
Posologia.
Adultos: 400 mg 3 vezes ao dia. Dose
máxima: até 2,4 g/dia. Em pacientes geriátricos ou debilitados a dose poderá
ser reduzida, porque são mais sensíveis a seus efeitos.
Reações adversas.
Torpor, instabilidade, sonolência,
cefaleias, confusão, taquicardia, excitação não-habitual, náuseas ou vômitos.
Sinais de toxicidade aguda: confusão grave, sonolência grave, bradicardia,
debilidade. Sinais de toxicidade crônica: tonturas contínuas, andar instável,
balbucios.
Precauções.
Como o meprobamato atravessa a
placenta, existe o risco de má-formações congênitas quando é administrado durante
o primeiro trimestre de gravidez. Excreta-se no leite materno e pode originar
sedação no lactente. Pode diminuir ou inibir o fluxo salival e contribuir para
o desenvolvimento de cáries, candidíase oral e mal-estar.
Interações.
Outros medicamentos depressores do SNC
utilizados de forma simultânea podem aumentar este efeito, bem como aumentar o
risco de hábito.
Contraindicações.
A relação risco-benefício deverá ser
avaliada na presença de antecedentes de abuso de fármacos, epilepsia, disfunção
hepática ou renal e porfiria aguda intermitente.