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AZATIOPRINA (Imuran, Imunen, Imussuprex)


Ações terapêuticas.
Imunossupressor, antirreumático.
Propriedades.
Não se conhece o mecanismo exato de sua ação imunossupressora, por que o mecanismo que produz a resposta imune é complexo e não está totalmente esclarecido. A azatioprina antagoniza o metabolismo das purinas e pode inibir a síntese de DNA, RNA e proteínas, e também pode interferir no metabolismo celular e inibir a mitose. Supõe-se que o mecanismo de ação na artrite reumática e outras doenças imunizantes está relacionado com a imunossupressão. É bem absorvido no trato gastrintestinal; sua união às proteínas é baixa (30%). É convertida primeiro em grande parte em 6-mercaptopurina (metabólito ativo) e posteriormente sofre o metabolismo hepático, em grande parte pela xantina oxidase, e nos eritrócitos. Sua meia-vida é de aproximadamente 3 horas e aumenta na anúria até 50 horas. Na artrite reumatoide, sua ação inicia-se em 6 a 8 semanas. É eliminada por via hepática e renal (muito pouco sem metabolizar).
Indicações.
Profilaxia da rejeição de transplante de órgãos. Controle da artrite reumatoide ativa e grave, que não responde a medicamentos convencionais.
Posologia.
Oral. Dose usual para adultos como imunossupressor: inicialmente, 3 a 5 mg/kg/dia ou 120 mg/m 2/dia de 1 a 3 dias antes do transplante, ajustando a dose para manter o homoenxerto sem causar toxicidade. Como antirreumático: inicialmente 1 mg/kg/dia aumentando a dose com incremento de 0,5 mg/kg/dia após 6 a 8 semanas e após 4 semanas, até uma dose máxima de 2,5 mg/kg/dia. Dose de manutenção: reduzir a dose até a mínima dose eficaz. Dose para adultos como imunossupressor: inicialmente, por via IV, 3 a 5 mg/kg/dia durante ou após o transplante. Manutenção: 1 e 2 mg/kg/dia.
Reações adversas.
O risco de toxicidade hemática e neoplásica parece ser menor em pacientes com artrite reumatoide. São de incidência mais frequente: febre, calafrios e dor de garganta. Relacionada com a dose pode surgir: hemorragia ou hematomas não-habituais, icterícia (a hepatoxicidade é produzida com mais frequência com doses superiores a 75 mg/dia). Será necessária atenção médica se persistirem os seguintes sinais/sintomas: anorexia, náuseas, vômitos e muito raramente erupção cutânea.
Precauções.
Deverá ser avaliada a relação risco-benefício durante o primeiro trimestre de gravidez, pois pode afetar a cinética celular. Não é recomendado seu uso em mulheres grávidas com artrite reumatoide e tampouco durante o período de lactação. Seus efeitos depressores da medula óssea podem aumentar a incidência de infecções microbianas, retardo na cicatrização e hemorragias gengivais. Deve-se ter cautela com pacientes submetidos previamente a terapêutica com fármacos citotóxicos e radioterapia.
Interações.
O uso simultâneo de alopurinol pode aumentar a atividade e a toxicidade da azatioprina. Os corticoides, clorambucila, ciclosporina e mercaptopurina associados com azatioprina podem aumentar o risco de infecções e o desenvolvimento de neoplasia. Uma vez que os mecanismos de defesa normais estão suprimidos, o uso simultâneo de vacinas a vírus vivos pode potencializar a replicação destes vírus.
Contraindicações.
Varicela existente ou recente. Herpes-zóster. Deve ser avaliada a relação risco-benefício em pacientes com pancreatite, infecção, disfunção hepática ou renal. 

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