Ações terapêuticas.
Antibiótico.
Propriedades.
É uma penicilina semissintética que
pertence à família das isoxazólicas (cloxacilina, flucloxacilina), e que como
todas elas é ativa por via oral (acidorresistente) e diante das bactérias
Gram-positivas ou Gram-negativas produtoras de betalactamases. Sua absorção
digestiva é rápida, mas irregular; após a administração oral difunde-se bem ao
sangue e tecidos. Como todas estas penicilinas isoxazólicas também denominadas
antiestafilocócicas, por sua seletividade bactericida sobre S. aureus
(potência inibitória 0,1 mg/ml), possui uma meia-vida curta (30-60 minutos),
uma elevada ligação às proteínas (90%-95%) e sua eliminação é ampla (60%-80%) e
rápida (6 horas) por via renal. A dicloxacilina é ativa contra alguns cocos
Gram-positivos, entre os quais estão incluídos a maior parte das cepas de Streptococcus
beta-hemolíticos, pneumococos e estafilococos sensíveis à penicilina G. Seu
espectro antimicrobiano é bem mais reduzido que o da penicilina G.
Indicações.
Infecções por Staphylococcus aureus
resistentes à penicilina.
Posologia.
Infecções leves a moderadas
localizadas nos tecidos moles, pele e trato respiratório superior: adultos e
crianças: 125 mg cada 6 horas, via oral. Infecções graves localizadas no trato
respiratório inferior ou infecções sistêmicas: 1) adultos e crianças de mais de
40 kg: 250 mg cada 6 horas, via oral; 2) crianças de menos de 40 kg: 25
mg/kg/dia cada 6 horas, via oral.
Reações adversas.
Náuseas, vômitos, diarreia, dor
abdominal. Reações alérgicas, anafilaxia.
Precauções.
Realizar estudos de função hepática,
renal e hematopoiética em pacientes que recebem dicloxacilina. O tratamento
prolongado pode favorecer o desenvolvimento de microrganismos resistentes, como
fungos e bactérias. A segurança e a eficácia do fármaco em neonatos não foram estabecidas.
Contraindicações.
Hipersensibilidade à dicloxacilina ou
a outros antibióticos betalactâmicos.