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LATANOPROST


Ações terapêuticas.

Anti-hipertensivo ocular.
Propriedades.
É um agente antiglaucomatoso que reduz a pressão intraocular elevada nos pacientes com glaucoma de ângulo aberto e na hipertensão ocular. Pode causar alteração gradativa da dor do olho por aumentar a quantidade de pigmento marrom na íris. Este efeito é produzido pelo aumento da melanina nos melanócitos do estroma da íris, sendo mais evidente nos olhos de cor mista (azul-marrom, cinzento-marrom, verde-marrom ou amarelo-marrom). A pigmentação marrom em torno da pupila se estende concentricamente em direção à periferia quando o olho é afetado; a íris pode tornar-se mais marrom em setores ou totalmente. Essa alteração de cor não está associada a nenhum sintoma patológico. Em pacientes com olhos homogeneamente azuis, cinzentos, verdes ou marrons, raramente foram detectadas alterações de cor em tratamentos de até 2 anos de duração. Nem os nervos nem as peças da íris são afetados pelo tratamento; não se observa acúmulo de pigmento na malha trabecular nem em outro local da câmara anterior.
Indicações.
Hipertensão ocular e glaucoma de ângulo aberto.
Posologia.
Adultos: tópica, 1 gota por dia, preferivelmente durante as primeiras horas da noite.
Superdosagem.
Em seres humanos não se observaram efeitos adversos graves com doses de até 10 mg/kg em infusão intravenosa. A sobredose de latanoprosta causa irritação e hipertermia conjuntival. Em caso de ingestão acidental, o tratamento a seguir deve ser sintomático.
Reações adversas.
As mais comuns são: ligeira sensação de corpo estranho durante os primeiros 2 ou 3 dias de tratamento, hipertermia leve a moderada, pigmentação da íris, erosões dérmicas de etiologia incerta, erosões epiteliais puntuais e visão turva transitória durante a instilação.
Precauções.
Recomenda-se não aumentar a dose pois o efeito redutor da pressão intraocular é reduzido. A instilação de outros colírios deve ser feita com intervalo de 5 minutos após a utilização da latanoprosta. Pacientes que usem lentes de contato deverão retirá-las antes do uso da latanoprosta e esperar 15 minutos antes de recolocá-las. Deve-se ponderar a relação risco/benefício antes de usar o fármaco durante a gravidez, já que foram detectados efeitos farmacológicos de risco para o feto. Estudos realizados em coelhos tratados com doses intravenosas 100 vezes superiores à dose humana revelaram severa toxicidade embriofetal. Sua administração a mães na fase de amamentação deve ser feita com prudência. Aos pacientes com cor de íris mista recomenda-se empregar este colírio apenas quando houver intolerância a outros hipotensores oculares. Não se aconselha o uso unilateral de latanoprosta, dada a possibilidade de heterocromia permanente.Não se comprovou sua eficácia em pacientes com glaucoma inflamatório, neovascular, de ângulo estreito ou congênito, assim como no glaucoma de ângulo aberto de pacientes com pseudofaquia e em glaucoma pigmentar.
Interações.
Medicamentos com ação hipotensora ocular (timolol, adrenalina, acetazolamida e pilocarpina) potenciam o efeito da latanoprosta. Não se estudaram interações com outros medicamentos.
Contraindicações.
Hipersensibilidade conhecida a latanoprosta. 

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