Ações terapêuticas.
Eletrólitos.
Propriedades.
O emprego de soluções
hidroeletrolíticas (glicose, potássio, cloro, sódio) por via oral é recurso
terapêutico de valor em certos tipos de pacientes (crianças, lactantes,
operados, idosos, desidratados), nos quais é necessário compensar o equilíbrio
hidrossalino alterado por patologias diversas (cólera, vômito, fístulas
biliodigestivas, cirurgia gastrintestinal, queimados graves, diarreias). A
forma mais fisiológica e cômoda de tratar os casos de desidratação leve é a
administração continuada de pequenos volumes (collheradas) durante todo o dia e
a noite até que se normalizem os sintomas clínicos (astenia, hipotensão
arterial, lassidão, sonolência, secura de mucosas, oligúria, dispneia,
taquipneia, febre) e os desequílibrios humorais (hipopotassemia, hiponatremia).
A monitoração humoral (dose de íons no soro e na urina) e a evolução clínica
são os indicadores mais valiosos na avaliação e no prognóstico das alterações
hidroeletrolíticas geradas pela desidratação.
Posologia.
Em cada caso a dose deve ser ajustada
de acordo com a idade, o peso e o estado geral do paciente.