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SUCRALFATO


Ações terapêuticas.

Antiulceroso.
Propriedades.
O sucralfato é uma molécula complexa que apresenta em sua estrutura uma porção carboidrato e uma porção inorgânica (alumínio, sulfato). O sucralfato é minimamente absorvido no intestino, portanto a quantidade de polissacarídeo sulfatado que entra na circulação excretada pela urina é escassa. Acredita-se que sua atividade antiulcerosa deve-se à formação de um complexo com as proteínas mucosas adjacentes à úlcera, que constitui uma barreira protetora contra a agressão do ácido gástrico, a pepsina e os sais biliares. Além disso, a atividade da pepsina no suco gástrico é reduzida em 32% nos pacientes que recebem sucralfato, ao mesmo tempo que absorve sais biliares no nível duodenal. Há sinais de que sua ação protetora da mucosa gástrica deve-se também ao aumento da concentração da prostaglandina mucoprotetora PgE 2. A absorção sistêmica após sua administração oral é mínima (3%-5%), não possui biotransformação metabólica nem atravessa o circuito útero-hepático; é eliminado principalmente pelas fezes.
Indicações.
Tratamento de curto prazo (8 semanas) da úlcera duodenal ativa, em geral associado com antiácidos para aliviar a dor. Tratamento de manutenção (doses reduzidas) da úlcera duodenal curada. Tem sido usado no tratamento curativo e de manutenção da úlcera gástrica, gastrite hemorrágica, esofagite por refluxo e diarreia induzida por radiação. Também no tratamento da hiperfosfatemia, estomatite e prevenção das úlceras por estresse.
Posologia.
Adultos: 1 g de sucralfato quatro vezes por dia com o estômago vazio, durante 8 semanas, para acelerar a cura da úlcera duodenal ativa. Tratamento de manutenção: 1 g de sucralfato, duas vezes ao dia.
Reações adversas.
Constipação (40%). Diarreia, náusea, vômito, tonturas, erupções, reações de hipersensibilidade.
Precauções.
Utilizar com precaução em pacientes com falha renal, devido ao risco de intoxicação com alumínio (osteodistrofia alumínica, osteomalacia, encefalopatia). Por não existirem provas conclusivas, recomenda-se não usar em mulheres grávidas a menos que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto. O aleitamento deve ser suspenso se a mãe receber o fármaco. A segurança e a eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas.
Interações.
Reduz a biodisponibilidade (quando administrados concomitantemente) de: cimetidina, sulpirida, digoxina, ciprofloxacino, cetoconazol, norfloxacino, fenitoína, ranitidina, warfarina, tetraciclina e teofilina. 

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