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MAZINDOL


Ações terapêuticas.

Anorexígeno.
Propriedades.
O mecanismo de ação dos anorexígenos não foi estabelecido por completo. Acredita-se que seu principal efeito seja exercido sobre o centro de controle do apetite no hipotálamo, com diminuição do apetite mediante a alteração do controle químico da transmissão do impulso nervoso. O mazindol difere dos demais anorexígenos por não ter o grupo fenetilamina e, ao que parece, inibe a captação neuronal da norepinefrina e dopamina liberadas na sinapse. Outras ações sobre o SNC ou efeitos metabólicos podem estar implicados. É metabolizado no fígado, com uma meia-vida de 47 horas, e é excretado pelas vias renal e fecal.
Indicações.
Coadjuvante no tratamento da obesidade exógena a curto prazo (de 6 a 12 semanas).
Posologia.
Adultos: 1 mg 1 vez ao dia 1 hora antes do desjejum, com aumentos de 1 mg 3 vezes ao dia, 1 hora antes das refeições, ou de 2 mg 1 vez ao dia, 1 hora antes do almoço.
Reações adversas.
São de incidência mais frequente: constipação, secura na boca, taquicardia, nervosismo ou inquietude e alteração do sono. Com menor freqüência observam-se: diarreia, tonturas, sonolência, cefaleias, aumento da sudorese, náuseas ou vômitos, palpitações e sabor desagradável na boca.
Precauções.
Não é recomendável o uso de anorexígenos em menores de 12 anos. Consultar o médico se houver suspeita de dependência física ou psíquica. Nos diabéticos, pode reduzir o nível de açúcar no sangue. Seu uso é recomendado somente a curto prazo; quando for suspenso, após uma administração prolongada, a dose deve ser reduzida de forma gradual.
Interações.
O uso crônico antes de uma anestesia pode produzir arritmias cardíacas. Pode ser necessário o ajuste da dose de insulina ou hipoglicemiantes orais nos diabéticos, porque pode alterar a glicemia. Pode diminuir os efeitos hipotensores da guanetidina, metildopa ou alcaloides da rauwolfia. O uso simultâneo de medicações estimulantes do SNC ou hormônios tireoideos pode potencializar os efeitos de estimulação. Os inibidores da MAO podem potencializar os efeitos simpaticomiméticos do mazindol, o que pode provocar crises hipertensivas. O uso de fenotiazinas, principalmente clorpromazina, pode antagonizar os efeitos anorexígenos do mazindol.
Contraindicações.
Estados de agitação; doença cardiovascular sintomática, incluindo arritmias, isquemia cerebral, antecedentes de dependência de fármacos, glaucoma, hipertensão moderada ou aguda, uremia. A relação risco-benefício deverá ser avaliada na presença de diabetes mellitus, hipertensão leve e psicose, especialmente esquizofrenia. 

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