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DOXEPINA


Ações terapêuticas.

Antidepressivo.
Propriedades.
É um antidepressivo tricíclico derivado dos dibenzodiazepínicos. O mecanismo de ação seria devido, em parte à sua influência sobre a atividade adrenérgica em nível sináptico, evitando a recaptura da noradrenalina pelas terminações nervosas. Estudos em animais sugerem que possui efeitos anticolinérgicos, serotoninérgicos e anti-histamínicos sobre a musculatura lisa. A doxepina exerce efeito antipruriginoso devido a sua união sobre receptores histaminérgicos H 1, inibindo sua ativação. A absorção por via gastrintestinal é boa; metaboliza-se no fígado originando um metabólito farmacologicamente ativo, a desmetildoxepina. Após glicuronidação, tanto o fármaco original como os metabólitos são eliminados por via renal. A doxepina distribui-se amplamente pelos tecidos, incluindo pulmão, coração, cérebro e fígado. Atravessa as barreiras hematoencefálica e placentária, além de ser eliminada pelo leite materno.
Indicações.
Síndromes depressivas isoladas ou associadas com ansiedade. Psiconeurose. Distúrbios do sono. Psicopatias. Pruridos leves, síndromes pruriginosas.
Posologia.
Adultos: via oral inicialmente 25 mg três vezes ao dia; pode-se aumentar, se necessário, até 50 mg três vezes ao dia. Em pacientes deprimidos severamente, podem ser necessárias doses superiores a 300 mg/dia. Idosos: como para adultos, com uma dose inicial que pode variar de 10 a 50 mg/dia.
Superdosagem.
Não foram comunicados casos de superdosagem; em sua ocorrência, o tratamento a seguir é sintomático e consiste em geral de observar o paciente e instaurar medidas de suporte. Alguns sintomas cardiovasculares e neurológicos da intoxicação podem ser revertidos por injeção intravenosa lenta de 1 a 3 mg de salicilato de fisostigmina. As convulsões podem responder ao tratamento convencional; não obstante, deve-se ter em conta que os barbitúricos podem potencializar a depressão respiratória.
Reações adversas.
As mais frequentemente observadas são: sonolência, secura de mucosas, sede, cefaleia, fadiga, vertigem, alterações emocionais e distúrbios do paladar. Mais ocasionalmente registraram-se náuseas, ansiedade, febre, parestesias.
Precauções.
Recomenda-se não conduzir veículos nem utilizar máquinas perigosas durante o tratamento, devido à sonolência produzida pela doxepina. Do mesmo modo, evitar consumo de álcool, pois este pode potencializar o efeito depressor da doxepina. Controlar a dose nos indivíduos denominados metabolizadores lentos de fármacos com debrisoquina, dextrometorfano e antidepressivos tricíclicos, pois podem apresentar concentrações plasmáticas mais elevadas do que as esperadas. Recomenda-se não administrar doxepina durante a gestação, salvo nos casos em que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto. Recomenda-se não administrar durante a lactação, pois o fármaco é eliminado no leite materno, tendo sido registrados casos de alterações sensoriais e apneia no lactente cuja mãe encontrava-se sob tratamento com doxepina. Não está estabelecida sua segurança e eficácia em crianças abaixo de 12 anos.
Interações.
Não administrar juntamente com fármacos inibidores a monoaminoxidase (IMAO), pois os efeitos de ambos os fármacos são exacerbados; os IMAO devem ser suspensos no mínimo 2 semanas antes o início do tratamento com doxepina. A cimetidina produz flutuações significativas nas concentrações séricas de doxepina, e observam-se sintomas anticolinérgicos sérios associados com elevações dos níveis séricos de doxepina. Os fármacos que são metabolizados pelo sistema citocromo P-450, especificamente pela enzima P-450 IID6, tais como alguns antidepressivos tricíclicos, fenotiazínicos, inibidores seletivos da recaptura de serotonina e quinidina, por inibirem sua atividade, aumentam a concentração plasmática de doxepina. Neste caso, recomenda-se administrar doses menores de doxepina e do outro medicamento.
Contraindicações.
Hipersensibilidade a este fármaco ou a alguma dibenzazepina, glaucoma de ângulo fechado, tendência à retenção urinária e durante a lactação. 

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