Ações terapêuticas.
Antiparasitário.
Propriedades.
O iodoquinol é uma substância
insolúvel em água, pertencente à família das 8-hidroxiquinolinas. Possui ação
amebicida contra a Entamoeba histolytica e talvez seja efetivo contra os
trofozoítos e os cistos.
Indicações.
Amebíase intestinal com diagnóstico
parasitológico. É usado isoladamente ou como coadjuvante no tratamento da
vulvovaginite moniliásica e não-específica.
Posologia.
Adultos: 630 mg, 3 vezes ao dia, via
oral, depois das refeições. Crianças de 6 a 12 anos: 420 mg, 3 vezes ao dia,
via oral, depois das refeições. Crianças menores de 6 anos: 210 mg cada 7,5 kg
de peso corporal, 3 vezes ao dia, via oral, depois das refeições. O tratamento
dura 20 dias.
Reações adversas.
Erupções na pele: acneiforme pustular
e papular, ampolas, iododerma tuberosa. Urticária. Prurido. Náuseas, vômitos,
diarreia, cólicas abdominais e prurido anal. Raramente febre, calafrios, dor de
cabeça, vertigem. Neurite óptica, atrofia óptica e neuropatia periférica no
tratamento prolongado.
Precauções.
O tratamento prolongado é associado
com neuropatia periférica e óptica. Por não existirem provas conclusivas,
recomenda-se não usar em mulheres grávidas a menos que o benefício para a mãe
supere o risco potencial para o feto. A amamentação deve ser suspensa. Não usar
em pacientes com doença da tireoide. A alteração das provas de função da
tireoide, devida à ligação do iodo às proteínas plasmáticas, pode-se prolongar
por seis meses.
Contraindicações.
Hipersensibilidade ao iodoquinol ou
outros fármacos da família da 8-hidroxiquinolina. Pacientes com dano hepático.