Ações terapêuticas.
Antibiótico.
Indicações.
Carbúnculo. Sífilis. Gonorreia.
Difteria. Tratamento e profilaxia da endocardite bacteriana produzida por
estreptococos do grupo A. Erisipela produzida por estreptococos A,
erisipeloide, gengivostomatite ulceronecrosante produzida por Fusiformis
fusiformisans, faringite bacteriana.
Posologia.
Dose usual em adultos: via
intramuscular, de 600.000 a 1.200.000U diárias. Dose máxima: até 4.800.000U
diárias. Difteria: via intramuscular, de 300.000 a 600.000U diárias como
coadjuvante da terapia com antitoxina diftérica. Gonorreia: via intramuscular,
4.800.000U diárias divididas em dois locais diferentes de aplicação e 1 g de
probenecida por via oral, administrada aproximadamente 30 minutos antes da
benzilpenicilina procaína, ou simultaneamente, como dose única. Sífilis: via
intramuscular, 600.000U diárias durante oito dias (sífilis primária, secundária
e latente) ou durante dez a quinze dias (sífilis terciária ou neurológica).
Lactentes e crianças até 32 kg de peso corporal: via intramuscular, 50.000U por
kg de peso corporal ao dia, durante dez dias. Crianças maiores de 12 anos: via
intramuscular, de 600.000 a 1.200.000U diárias (sífilis primária, secundária e
latente). Alguns lactentes e crianças podem necessitar até 100.000U por kg de
peso corporal por dia, divididas em várias aplicações, dependendo do tipo e da
gravidade da infecção.
Superdosagem.
Não existindo nenhum antídoto
específico para a superdose com benzilpenicilina procaína, o tratamento a
seguir é sintomático e de manutenção. A hemodiálise pode contribuir para
eliminar este fármaco do sangue.
Reações adversas.
Compreendem reações alérgicas de
vários tipos: generalizada (choque anafilático, edema angioneurótico) e
localizadas (dermopatias, nefrite intersisticial), hipersensibilidade cruzada
com outros antibióticos b-lactâmicos, granulocitopenia, anemia hemolítica,
crises convulsivas, diarreia leve, dores na cavidade bucal, língua escurecida
ou descolorida e colite pseudomembranosa.