Ações terapêuticas.
Anti-helmíntico.
Propriedades.
Vermicida derivado do benzimidazol;
inibe a fumarato redutase, enzima específica dos helmintos. Embora também possa
ser ovicida e larvicida, não exerce efeito sobre as larvas de Trichinella
spiralis enquistadas no músculo. Também possui ações anti-inflamatórias,
analgésicas, antipiréticas, antimicóticas e escabicidas leves. Absorve-se bem e
rapidamente no trato gastrintestinal. Metaboliza-se no fígado de forma rápida e
quase por completo a conjugados de 5-hidroxitiabendazol, um sulfato ou
glicuronídeo inativos. O tempo até obter a concentração máxima de tiabendazol e
metabólitos é de 1 a 2 horas. Elimina-se por via renal até 90% ou mais como
metabólitos inativos, em 48 horas.
Indicações.
Estrongiloidose, toxocaríase,
triquinose, causadas por Trichinella spiralis.
Posologia.
Adultos: capilaríase 25 mg/kg 1 vez ao
dia durante 20 a 30 dias. Estrongiloidose: 25 mg/kg 2 vezes ao dia durante um
período de 2 dias ou 50 mg/kg como dose única. Triquinose 25 mg/kg 2 vezes ao
dia durante 2 a 7 dias. Dose máxima para adultos: até 3 g diários.
Reações adversas.
Os metabólitos também podem gerar
efeitos adversos. Artralgias, calafrios, febre, erupções cutâneas ou prurido,
cansaço ou debilidade não-habituais (hipersensibilidade, síndrome de
Stevens-Johnson). De incidência rara: visão turva, intumescimento ou formigação
nas mãos e nos pés. Enjoos, anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, cefaleias,
sonolência.
Precauções.
Recomenda-se cumprir estritamente o
ciclo de tratamento; algumas infecções podem requerer um segundo ciclo. Deve
ser tomado de preferência após as refeições, a fim de minimizar os efeitos
colaterais tais como náuseas, vômitos, enjoos e anorexia. Nos pacientes com
disfunção hepática ou renal pode haver a necessidade de redução da dose.
Contraindicações.
A relação risco-benefício deverá ser
avaliada na presença de disfunção hepática ou renal.