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ÁCIDO ASCÓRBICO

Ações terapêuticas: Anti-infeccioso. Antioxidante.

Propriedades:
O ácido ascórbico é necessário para a formação de colágeno e reparação de tecidos corporais e pode estar envolvido em algumas reações de oxidação e redução. Intervém no metabolismo da fenilalanina, tirosina, ácido fólico e ferro; na utilização dos hidratos de carbono, na síntese de lipídeos e proteínas e na conservação da integridade dos vasos sanguíneos. Como coadjuvante da deferoxamina, tem uma interação complexa, pois em pequenas doses orais (150 a 250 mg/dia) pode melhorar a ação quelante da deferoxamina e aumentar a excreção de ferro. Absorve-se de forma rápida no trato gastrintestinal (jejuno), sua união às proteínas é baixa (25%). Encontra-se presente em plasma e células e as maiores concentrações se apresentam no tecido glandular. Metaboliza-se no fígado e é excretado pelo rim, sendo pouca quantidade sem metabolizar ou como metabólito. A excreção urinária aumenta quando as concentrações no plasma são superiores a 1,4 mg/100 ml.

Indicações:
Profilaxia e tratamento da deficiência de vitamina C, que se produz como resultado de uma nutrição inadequada. Escorbuto. As necessidades de vitamina C aumentam em pacientes submetidos a hemodiálise crônica, doenças gastrintestinais, câncer, úlcera péptica, infecções, lactentes que recebem fórmulas não-enriquecidas. Dietas não-usuais, gravidez e lactação.

Posologia:
Há doses dietéticas das vitaminas (RDA). São valores estabelecidos pela Food and Nutrition Board of the National Research Council. RDA  crianças de 4 a 6 anos: 45 mg; homens adultos: 60 mg; mulheres adultas: 60 mg; mulheres grávidas: 80 mg; mulheres em período de lactação: 100 mg. Estas quantidades, em geral, são complementadas por dietas adequadas. Fonte dietética de ácido ascórbico: cítricos, tomate, pimentão cru. Dose usual para adultos  oral: 50 a 100 mg/dia. Diálise crônica: 100 a 250 mg/dia. Tratamento da deficiência: 100 a 250 mg/dia. Doses pediátricas usuais, suplemento dietético  lactentes e crianças menores de 4 anos: 20 a 50 mg/dia. Tratamento da deficiência: 100 a 300 mg/dia em doses fracionadas. Injetável  dose usual para adultos: suplemento nutricional via IM ou IV: 100 a 250 mg, 1 a 3 vezes ao dia. Doses pediátricas usuais via IM ou IV: 100 a 300 mg/dia em doses fracionadas.

Reações adversas:
Após a administração prolongada de 2 a 3 g/dia, ao suspender a medicação pode ocorrer escorbuto. Em dose alta, pode causar dor na região renal, pois o uso prolongado de doses elevadas pode produzir precipitação de cálculos de oxalato no trato urinário. Diarreia, cefaleias, náuseas, vômitos e gastralgias são sintomas que podem aparecer por doses elevadas.

Precauções:
Não administrar doses altas durante a gravidez. Antecedentes de formação de cálculos ou gota.

Interações:
O uso simultâneo de barbitúricos ou primidona pode aumentar a excreção de ácido ascórbico na urina. O uso crônico ou em doses elevadas com dissulfiram pode interferir na interação dissulfiram-álcool. A acidificação da urina produzida pelo uso de grandes doses de ácido ascórbico pode acelerar a excreção renal de mexiletina. A prescrição conjunta com salicilatos aumenta a excreção urinária de ácido ascórbico.

Contraindicações:
Embora não haja evidência de efeitos prejudiciais, não foi estabelecida a segurança no feto com doses altas de vitamina C. Deverá ser avaliada a relação risco-benefício em pacientes com hiperoxalúria, cálculos renais, diabetes mellitus, hemocromatose, anemia sideroblástica, talassemia, anemia drepanocítica. 

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