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BETAXOLOL (Betoptic)


Ações terapêuticas.

Antiglaucomatoso.
Propriedades.
Usado como cloridrato, o betaxolol é um bloqueador b 1-adrenérgico seletivo. Não foi estabelecido o mecanismo exato de sua ação hipotensora ocular; aparentemente diminui a pressão intraocular reduzindo a produção de humor aquoso, como foi demonstrado por tonografia e fluorofotometria do humor aquoso. Pode ser absorvido da maneira sistêmica; inicia sua ação em 30 minutos e o tempo até a concentração máxima é de 2 horas. A duração da ação mantém-se por 12 horas após uma única dose.
Indicações.
Glaucoma de ângulo aberto. Hipertensão ocular.
Posologia.
Dose para adultos: uma gota de solução a 0,5% na conjuntiva, 2 vezes ao dia. Não foi estabelecida a dose para crianças.
Reações adversas.
Parece haver menos possibilidades de efeitos colaterais ou adversos sistêmicos com o betaxolol oftálmico que com bloqueadores beta-adrenérgicos oftálmicos não-seletivos. São de rara incidência: irritação ou inflamação grave dos olhos. Sinais de absorção sistêmica: confusão ou depressão mental, bradicardia, problemas para dormir, cansaço ou debilidade não-habituais, sibilâncias ou dispneias.
Precauções.
Nos diabéticos pode mascarar alguns sinais de hipoglicemia, como taquicardia e tremores. Pode aparecer fotofobia, pelo que se recomenda evitar a exposição excessiva à luz intensa.
Interações.
Os anestésicos hidrocarbonados inaláveis (clorofórmio, ciclopropano, halotano, enfluorano, metoxifluorano) usados simultaneamente com betaxolol (e se este último teve uma absorção sistêmica significativa) podem apresentar hipotensão grave prolongada; com os bloqueadores beta-adrenérgicos sistêmicos pode originar um efeito aditivo na pressão intraocular ou nos efeitos sistêmicos do bloqueio beta. A epinefrina oftálmica pode proporcionar um efeito aditivo benéfico na redução da pressão intraocular. Com fenotiazinas pode produzir maior concentração destas e de betaxolol.
Contraindicações.
Insuficiência cardíaca manifesta, bloqueio cardíaco, bloqueio auriculoventricular, choque cardiogênico e bradicardia sinusal. A relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de diabetes mellitus, glaucoma de ângulo fechado, hipertireoidismo e disfunção pulmonar. 

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