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SULFAMETIZOL + FENAZOPIRIDINA


Ações terapêuticas.

Bacteriostático, analgésico urinário.
Propriedades.
A fenazopiridina é um corante azólico com atividade analgésica no trato urinário inferior, cujo uso a curto prazo proporciona alívio da dor, do ardor e da urgência e/ou frequência urinárias provocadas pela irritação dessa mucosa. O sulfametizol é um agente anti-infeccioso bacteriostático de amplo espectro, derivado do ácido paraminobenzoico (PABA), atua inibindo competitivamente a enzima bacteriana di-hidropteroato sintetase, que é responsável pela incorporação do PABA no ácido di-hidrofólico, precursor imediato do ácido fólico, nutriente essencial para o crescimento bacteriano. O sulfametizol apresenta elevada união a proteínas plasmáticas (cerca de 90%). Parte do fármaco é metabolizado no fígado, porém cerca de 95% do sulfametizol é eliminado na urina. Sua biotransformação é hepática e sua eliminação ocorre por via renal tanto como fármaco intacto como na forma de metabólitos.
Indicações.
Infecções do trato urinário causadas por cepas suscetíveis de Escherichia coli, Klebsiella sp, Enterobacter sp, Proteus mirabilis, Proteus vulgaris e Staphylococcus aureus, quando o alívio dos sintomas de dor, queimação ou urgência seja necessário já durante os primeiros dias de terapia.
Posologia.
Adultos: via oral, 1.000 mg de sulfametizol + 200 mg de fenazopiridina 3 ou 4 vezes ao dia durante os dois primeiros dias de tratamento, acompanhados de líquidos em abundância. O tratamento com esta associação de fármacos não deverá ultrapassar os dois primeiros dias, quando então o tratamento deverá ser continuado apenas com o sulfametizol.
Superdosagem.
O principal sintoma observado é a produção de metemoglobinemia. Neste caso, deve-se administrar azul de metileno 1 mg/kg a 2 mg/kg de peso, por via intravenosa, ou 100 mg a 200 mg de ácido ascórbico, por via oral.
Reações adversas.
As principais reações adeversas compreendem alterações hematológicas (agranulocitose, anemia aplástica, trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica, púrpura, hipoprotrombinemia e metemoglobinemia), eritema multiforme (síndrome de Stevens-Johnson), erupções generalizadas da pele, necrólise epidérmica, urticária, doença do soro, prurido, dermatite esfoliativa, reações do tipo anafilático, edema periorbital, fotossensibilização, artralgias, miocardite alérgica, náuseas, vômitos, dores abdominais, hepatite, diarreia, anorexia, pancreatite, estomatites, cefaleia, neurite periférica, depressão, convulsões, ataxia, alucinações, tinitos, vertigens, insônia, febre, periarterite nodosa, calafrios, nefrose tóxica com oligúria e anúria.
Precauções.
Deve-se evitar seu uso por mais de dois dias e para o tratamento de infecções causadas por estreptococos do grupo A ou suas sequelas. Recomenda-se informar aos pacientes que o uso de fenazopiridina causa intensa coloração alaranjada ou avermelhada da urina (pseudo-hematúria). Estudos em animais sobre os possíveis efeitos carcinogênicos destes fármacos administrados separadamente demonstraram que o sulfametizol causa malignidade tireóidea em ratos após terapias de longa duração. Por outro lado, a fenazopiridina foi capaz de induzir neoplasias no intestino grosso de ratos e no fígado de camundongos. Não se recomenda o uso desta associação em mulheres grávidas, já que há relação entre sulfonamidas e aumento da incidência de fendas palatinas e outras anomalias ósseas na descendência de ratos e camundongos submetidos a terapias de curta, média e longa duração. É aconselhável evitar a administração em mulheres durante o período de amamentação dado que o sulfametizol é eliminado no leite e pode causar kernicterus no recém-nascido.Recomenda-se administrar com precaução em pacientes idosos, pois nesta faixa etária há maior risco de desenvolvimento de efeitos adversos severos (reações severas da pele, depressão generalizada da medula óssea e diminuição da contagem de plaquetas). A leucopenia e a plaquetopenia generalizada da medula óssea e dimunuição da contagem de plaquetas). A leucopenia e a plaquetopenia generalizadas pelo sulfametizol acarretam interferência com processo de cura e aumentam o sangramento e a incidência de infecções microbianas da gengiva. Assim, deve-se alertar aos pacientes para uma maior atenção com a higiene bucal e evitar procedimentos odontológicos durante o tratamento com estes fármacos.
Interações.
A associação sulfametizol + fenazopiridina não deve ser administrada conjuntamente com anticoagulantes, cumarina ou derivados da indadiona, anticonvulsivantes, fármacos hipoglicemiantes orais, metenamina, metotrexato, fenilbutazona, sulfimpirazona, penicilina. A administração simultânea com fármacos depressores da medula óssea pode exacerbar os efeitos leucopênicos e trombocitopênicos destes últimos. O uso conjunto com anovulatórios orais contendo estrógenos pode aumentar a incidência da interrupção do ciclo menstrual, sangramentos e risco de gravidez. A associação de sulfametizol com fenazopiridina pode aumentar o metabolismo da ciclosporina, diminuindo suas concentrações plasmáticas e sua atividade farmacológica. O sulfametizol diminui a depuração da difenil-hidantoína, causando aumento de sua concentração plasmática e da incidência do aparecimento de efeitos tóxicos.
Contraindicações.
O sulfametizol é contraindicado em pacientes hipersensíveis às sulfamidas em geral, em lactentes com idade inferior a 2 meses, durante o último trimestre da gravidez e no período de amamentação. A fenazopiridina é contraindicada para pacientes com insuficiência renal ou hepática, glomerulonefrite e pielonefrite, durante a gravidez com distúrbios gastrintestinais. É necessário ponderar o balanço risco/benefício para pacientes que apresentam discrasias sanguíneas, anemia megalobástica devido a deficiência de folato, deficiência em glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD) e comprometimento das funções hepática e renal. 

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