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RASBURICASE


Ações terapêuticas.

Agente urocolítico.
Propriedades.
Trata-se de uma enzima uratoxidase recombinante; é uma proteína tetramérica de peso molecular de aproximadamente 34 kDa, que é obtida por modificação genética de uma cepa de Saccharomyces cerevisiae. A rasburicase catalisa a oxidação enzimática do ácido úrico a alantoína, uma substância hidrossolúvel que é facilmente excretada por via renal. A oxidação enzimática do ácido úrico conduz à formação estequiométrica de peróxido de hidrogênio, o qual pode ser eliminado por antioxidantes endógenos, e seu aumento constitui um risco em pacientes com hemólise devido a um déficit da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase (G-6-PD) e em pacientes com anemia congênita. A eliminação renal da rasburicase é considerada uma via de eliminação minoritária, visto haver a suspeita de que sua degradação ocorre principalmente por hidrólise péptica. Como em seu metabolismo não intervêm as enzimas do complexo do citocromo P-450, a função hepática alterada não afeta a farmacocinética da rasburicase.
Indicações.
Tratamento e profilaxia da hiperuricemia aguda em pacientes onco-hematológicos com elevada carga tumoral e risco de redução tumoral rápida no início da quimioterapia, para prevenir a insuficiência renal.
Posologia.
Este fármaco deve ser administrado unicamente antes ou durante o início da quimioterapia. Dose usual: 0,20 mg/kg/dia, administrada uma vez ao dia por perfusão intravenosa, em 30 minutos. A duração do tratamento poderá variar entre 5 e 7 dias. A solução de rasburicase deve ser perfundida por uma via diferente daquela utilizada para a perfusão dos quimioterápicos, de forma a evitar-se qualquer incompatibilidade farmacológica. Em caso de não poder utilizar-se uma via alternativa, a única via deve ser lavada com solução salina entre a perfusão dos quimioterápicos e a perfusão de rasburicase.
Superdosagem.
Não foram descritos casos de superdosagem.
Reações adversas.
Compreendem febre, vômitos, náuseas, diarreia, cefaleia, reações alérgicas e broncospasmo. Muito ocasionalmente observa-se rash de qualquer grau durante o período de tratamento, mialgia, cefaleia, edema, arritmias, infarto do miocárdio, neutropenia, metemoglobinemia e anemia hemolítica, esta última principalmente em pacientes com deficiência de G-6-PD.
Precauções.
Recomenda-se realizar cuidadosa monitoração dos pacientes no início do tratamento, devido à aparição de efeitos de tipo alérgico, especialmente reação alérgica cutânea ou broncospasmo. Como o peróxido de hidrogênio é produzido pela conversão do ácido úrico em alantoína, não se deve administrar rasburicase em pacientes anêmicos, a fim de evitar um agravamento pela hemólise induzida pelo peróxido de hidrogênio. A rasburicase não foi investigada em pacientes com hiperuricemia relacionada com enfermidades mieloproliferativas. Não há dados disponíveis para recomendar o uso sequencial de rasburicase e alopurinol. Não administrar durante a gravidez e a amamentação.
Interações.
Não foram relatadas, até o momento.
Contraindicações.
Hipersensibilidade às uricases e em pacientes com deficiência de G-6-PD e outras alterações metabólicas celulares que causem anemia hemolítica. 

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