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PANCURÔNIO, BROMETO


Ações terapêuticas.

Bloqueador neuromuscular não-despolarizante.
Propriedades.
Produz paralisia do músculo esquelético por bloqueio da transmissão nervosa na união neuromuscular. A paralisia é, primeiramente, seletiva e geralmente aparece de forma consecutiva nos seguintes músculos: elevadores das pálpebras, da mastigação, dos membros, abdominais, da glote e, finalmente, os intercostais e o diafragma. Os bloqueadores neuromusculares não têm efeitos conhecidos sobre o nível de consciência ou limiar da dor. A inibição da transmissão neuromuscular é produzida pela competência com a acetilcolina para ocupar os receptores colinérgicos da placa motora, reduzindo, dessa forma, a resposta da placa motora à acetilcolina. Este bloqueio habitualmente é antagonizado pelos anticolinesterásicos. Também tem atividade vagolítica. Sua união às proteínas é baixa. Metaboliza-se no fígado em pequenas quantidades e excreta-se, em sua maioria, por via renal.
Indicações.
Coadjuvante da anestesia para induzir o relaxamento do músculo esquelético e facilitar o manuseio dos pacientes que estejam submetidos à ventilação mecânica. Geralmente é usada quando uma ação intermediária ou prolongada for necessária.
Posologia.
Adultos: via IV, 0,04 a 0,1 mg/kg; depois pode-se aumentar a dose iniciando com 0,01 mg/kg a cada 20 ou 60 minutos, ajustando-a conforme as necessidades. Para a intubação endotraqueal: via IV, de 0,06 a 0,1 mg/kg. A dose deve ser individualizada pelo médico em crianças menores de 1 mês.
Reações adversas.
Taquicardia, erupção cutânea, sialorreia, hipotensão arterial, bradicardia, dor muscular e rigidez.
Precauções.
Dado que pode provocar depressão respiratória, deve ser utilizado por pessoal especializado. No caso de administrar-se com anestésicos gerais potentes, como enflurano, éter, isoflurano, ciclopropano e halotano, deve-se diminuir ou 1/3 da dose usual de pancurônio. No caso de hipotensão grave ou choque, administrar líquidos e vasopressores.
Interações.
A atividade bloqueadora neuromuscular de aminoglicosídeos, clindamicina, lidocaína, polimixinas ou procaína pode ser aditiva à do pancurônio. Os efeitos depressores respiratórios aumentam com o uso simultâneo de analgésicos opiáceos. A medicação antimiastênica pode antagonizar os efeitos dos bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes. Os bloqueadores beta-adrenérgicos potencializam ou prolongam a ação do pancurônio. Os sais de cálcio revertem os efeitos bloqueadores neuromusculares. A terapêutica crônica com lítio potencializa ou prolonga o bloqueio neuromuscular. Os sais de magnésio, a procainamida e a quinidina potencializam a ação dos bloqueadores neuromusculares. A hipopotassemia produzida por corticoides, ACTH, anfotericina-B, bumetanida, furosemida, indapamida e diuréticos tiazídicos pode potencializar a ação dos bloqueadores neuromusculares. Também foi descrito que a hidrocortisona e a prednisona diminuem a eficácia do pancurônio.
Contraindicações.
A relação risco benefício deverá ser avaliada na presença de carcinoma broncogênico, taquicardia, desidratação, desequilíbrio eletrolítico ou acidobase, disfunção hepática, hipertermia, hipotermia, miastenia grave, disfunção pulmonar ou depressão respiratória e disfunção renal. 

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